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quarta-feira, 27 de março de 2013

Domingo no Parque - Instituto Visão Futuro


            Domingo, dia 17 de março às 7h00 saímos de São Paulo para conhecer o Parque Ecológico Visão Futuro, que fica localizado na zona rural da cidade de Porangaba-SP no quilometro 162 da rodovia Castelo Branco.
            Participamos de uma atividade denominada “Domingo no Parque”, desenvolvida pelos funcionários do lugar e por sua coordenadora a Dra Susan Andrews. A recreação tem início às 11h00 e pagamos 45,00 reais por pessoa.
            A atividade apresenta o parque através de um “tour” pelas suas instalações, conduzido pelo morador mais antigo da ecovila chamado Fils. Ele nos apresentou a horta orgânica, uma casa ecologicamente correta que está sendo construída com cascalho e areia de rio e sistemas de captação de água da chuva e fossas que não prejudicam o lençol freático e não poluem o meio ambiente.
            Conhecemos o projeto para crianças de 1 a 5 anos chamado Cre Ser que beneficia os filhos dos moradores e dos trabalhadores da comunidade. Esse projeto vive de doações.
            Após a apresentação geral, fizemos uma parada para um lanche delicioso. Suco de laranja e uma enorme cesta de vime cheia de uvas compunham a mesa. Essas frutas foram apanhadas no pomar da comunidade são livres de agrotóxico.
            Por volta das 14h30min, a recreação do parque nos levou em fila indiana, com os olhos vendados, até uma casa onde os nossos sentidos seriam trabalhados. Com o teto coberto de retalhos de linho, cortados irregularmente e pintados em cores suaves e diversas, Paulo, outro morador do parque, começa a trabalhar nossos sentidos.
            Primeiro nos dão um espelho e pedem que o coloque na altura dos olhos. A brincadeira começa! O teto se reflete no chão e cria a ilusão de um mundo mágico. A sensação é de que você está entrando num emaranhado de tecidos que te levam a várias portas. Você pode agachar, correr, rodopiar e a visão fica tridimensional. Cria profundidade onde não existe.
            Logo em seguida, uma música bem peculiar, apostaríamos em algo do oriente, é colocada. Paulo narra com uma voz mansa um convite. Ele quer que você abandone o seu corpo por um instante e pede que flutue mentalmente pelo parque e outros lugares. A sensação de bem estar que está dinâmica proporciona é impressionante.
            No final da sessão de relaxamento fazemos um desenho para ilustrar a nossa experiência e seguimos para o almoço. O restaurante é todo rústico com mesas redondas e muitas cadeiras em cada uma delas. O clima sugere interação com próximo, inclusive aquele que você não conhece. O cardápio encheu nossos olhos! Macarrão integral com bastantes brócolis, molho de tomate fresco, pepino em rodelas, cenoura ralada, repolho, alface, rúcula e molho branco. Até o cheiro e a cor de uma comida orgânica é diferente. Isso chamou muito a nossa atenção, principalmente pelo sabor. Os sucos eram de laranja e abacaxi, também naturais.
            A atividade foi encerrada por volta das 17h00 e aguardamos ansiosamente para conhecer e conversar com a Dra Susan.  Conversou um pouco com a gente, autografou nossos livros. Valeu a pena! de uma calmaria e raciocínio brilhante, Susan respondeu exatamente o que buscávamos ali. Nos tratou com cordialidade e gentileza durante todo o momento, pediu desculpas pela demora e nos convidou a voltar ao parque. Nessas horas em que ficamos esperando para ser atendida, ela estava em reunião e depois atendeu mais uns três que já tinham agendado. Ela não para um segundo sequer! Sua vitalidade e força, apesar da aparência frágil, tem o corpo bem magrinho, nos surpreenderam. Na volta pegamos uma chuva e trânsito na estrada chegamos em SP já era noite.

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