Domingo, dia 17 de
março às 7h00 saímos de São Paulo para conhecer o Parque Ecológico Visão
Futuro, que fica localizado na zona rural da cidade de Porangaba-SP no
quilometro 162 da rodovia Castelo Branco.
Participamos de uma
atividade denominada “Domingo no Parque”, desenvolvida pelos funcionários do
lugar e por sua coordenadora a Dra Susan Andrews. A recreação tem início às
11h00 e pagamos 45,00 reais por pessoa.
A atividade apresenta o
parque através de um “tour” pelas suas instalações, conduzido pelo morador mais
antigo da ecovila chamado Fils. Ele nos apresentou a horta orgânica, uma casa
ecologicamente correta que está sendo construída com cascalho e areia de rio e
sistemas de captação de água da chuva e fossas que não prejudicam o lençol
freático e não poluem o meio ambiente.
Conhecemos o projeto
para crianças de 1 a 5 anos chamado Cre Ser que beneficia os filhos dos
moradores e dos trabalhadores da comunidade. Esse projeto vive de doações.
Após a apresentação
geral, fizemos uma parada para um lanche delicioso. Suco de laranja e uma
enorme cesta de vime cheia de uvas compunham a mesa. Essas frutas foram
apanhadas no pomar da comunidade são livres de agrotóxico.
Por volta das 14h30min,
a recreação do parque nos levou em fila indiana, com os olhos vendados, até uma
casa onde os nossos sentidos seriam trabalhados. Com o teto coberto de retalhos
de linho, cortados irregularmente e pintados em cores suaves e diversas, Paulo,
outro morador do parque, começa a trabalhar nossos sentidos.
Primeiro nos dão um
espelho e pedem que o coloque na altura dos olhos. A brincadeira começa! O teto
se reflete no chão e cria a ilusão de um mundo mágico. A sensação é de que você
está entrando num emaranhado de tecidos que te levam a várias portas. Você pode
agachar, correr, rodopiar e a visão fica tridimensional. Cria profundidade onde
não existe.
Logo em seguida, uma
música bem peculiar, apostaríamos em algo do oriente, é colocada. Paulo narra
com uma voz mansa um convite. Ele quer que você abandone o seu corpo por um
instante e pede que flutue mentalmente pelo parque e outros lugares. A sensação
de bem estar que está dinâmica proporciona é impressionante.
No final da sessão de
relaxamento fazemos um desenho para ilustrar a nossa experiência e seguimos
para o almoço. O restaurante é todo rústico com mesas redondas e muitas
cadeiras em cada uma delas. O clima sugere interação com próximo, inclusive
aquele que você não conhece. O cardápio encheu nossos olhos! Macarrão integral
com bastantes brócolis, molho de tomate fresco, pepino em rodelas, cenoura
ralada, repolho, alface, rúcula e molho branco. Até o cheiro e a cor de uma
comida orgânica é diferente. Isso chamou muito a nossa atenção, principalmente
pelo sabor. Os sucos eram de laranja e abacaxi, também naturais.
A atividade foi
encerrada por volta das 17h00 e aguardamos ansiosamente para conhecer e
conversar com a Dra Susan. Conversou um
pouco com a gente, autografou nossos livros. Valeu a pena! de uma calmaria e
raciocínio brilhante, Susan respondeu exatamente o que buscávamos ali. Nos
tratou com cordialidade e gentileza durante todo o momento, pediu desculpas
pela demora e nos convidou a voltar ao parque. Nessas horas em que ficamos
esperando para ser atendida, ela estava em reunião e depois atendeu mais uns
três que já tinham agendado. Ela não para um segundo sequer! Sua vitalidade e
força, apesar da aparência frágil, tem o corpo bem magrinho, nos surpreenderam.
Na volta pegamos uma chuva e trânsito na estrada chegamos em SP já era noite.
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