Minha família não é especialmente viajante. Na minha infância não passei férias em lugares turísticos, famosos. Recordo-me do interior de SP cidade de Tatuí e litoral sul Praia Grande. Nem tão pouco pensava na possibilidade de viajar de avião. Naquela época não existia esta possibilidade. Só na fase adulta já no auge dos meus 24 anos mais especificamente após uma viagem ao Japão em 2007. Contrai o vírus nômade-aventureiro (vi esta definição em um blog, que vagueia sem destino). O que me fascina é conhecer outra cultura e costumes tudo o que é diferente do meu. E ver com os meus próprios olhos o que passei meses pesquisando na internet é excitante demais. O idioma é o que a principio mais chamava a minha atenção, adoro assistir filmes escutar a pronuncia, observar o jeito de outros povos.
E foi assim que viagem virou regra na minha vida e não mais exceção. Comecei em 2007 e nunca mais parei de viajar. Nem pretendo. Pelo menos uma vez por ano. . E se você me conhece um pouco sabe bem o que isso significa na minha vida. Por quê? Porque é quando sou mais feliz. Porque quando viajo convivo com a melhor versão de mim mesma. Porque relembro de quem e do que realmente me importa nessa vida.
Alain de Botton no livro “A Arte de Viajar“ , explora a ideia de que é no desconhecido que a gente encontra com a gente mesmo. Segundo ele, as pessoas viajam em busca da felicidade, em busca de descobrir como seria a vida fora das restrições do trabalho e da luta pela sobrevivência. E eu acredito muito nisso.
Na verdade, acho que o bônus desse processo todo de fazer as malas para um encontro consigo mesmo, é descobrir que existe “n” jeitos de fazer as coisas, de pensar, de comer, de viver e até de respirar. O que, com o tempo e a milhagem acumulados, vai deixando a pessoa mais flexível, mais resiliente, mais ser humano melhor. Assim, de repente, podemos brincar de fazer diferente temporariamente e até podemos adotar algumas coisas definitivamente depois. O passaporte vai sendo carimbado, e o mundo vai ficando estranhamente menor e maior ao mesmo, na mesma proporção.
- aprender a falar obrigada, por favor, bom dia e tchau no idioma local. É um prazer!
Sempre que retorno as pessoas me perguntam e onde será a proxima? Eu com certeza tenho em mente no minimo cinco opções. Tem tantos lugares neste mundo que gostaria de conhecer que uma vida so acho que vai ser pouco.
Ah ta né?! Já estava com saudade de seus posts, e adoro poder compartilhar de suas idéias e suas experiencias, vc é uma menina de ouro!
ResponderExcluirTe adoro, e vc esta cada dia melhor em seus posts :)