Felicidade Interna Bruta (FIB) ou Gross National Happiness (GNH) é
um conceito de desenvolvimento social criado em contrapartida ao Produto
Interno Bruto (PIB).
O termo foi criado pelo Rei do Butão um pequeno país do Himalaia
budista Jigme Singye Wangchuck, em 1972, em respostas as criticas que afirmavam
que a economia do seu país crescia miseravelmente. Enquanto que os modelos
tradicionais de desenvolvimento tem como objetivo primordial o crescimento
econômico, o conceito do FIB baseia-se no principio que o verdadeiro
desenvolvimento de uma sociedade humana surge quando o desenvolvimento
espiritual e o desenvolvimento material são simultâneos, assim se
complementando e reforçando mutuamente.
Os pilares do FIB são: Promoção de um desenvolvimento socio-económico
sustentável e igualitário; Preservação e promoção dos valores culturais;Conservação
do meio ambiente natural; Estabelecimento de uma boa governança.
Dra Susan Andrews é psicóloga e antropóloga formada pela
Universidade de Harvard e Doutora em psicologia transpessoal pela Universidade
Greenwich a americana fundadora e coordenadora da ecovila Parque Ecológico
Visão futuro no interior de São Paulo, e coordenadora da FIB no Brasil.
“Na última década, um número cada vez maior de cientistas tem se
esforçado para decifrar os segredos da felicidade. Uma nova disciplina tem sido
recentemente desenvolvida, chamada de a “ciência da hedônica”. A palavra
“hedônica” foi cunhada pelo psicólogo Daniel Kahneman, que ganhou o prêmio
Nobel de Economia em 2002. Esse termo denota a pesquisa científica quanto as
fontes da felicidade humana. De acordo com esses estudos, até um certo nível de
riqueza, o sucesso material de fato traz mais felicidade. Por exemplo, quando
uma pessoa progride de um estado de absoluta pobreza e miséria até o
atendimento das suas necessidades de sobrevivência, e desse nível de
sobrevivência até uma vida confortável, e depois de uma vida confortável até um
certo grau de luxo, sua felicidade de fato aumenta. Contudo, após um certo
ponto, mais bens materiais não trazem mais satisfação. O que importa a esta
altura são os chamados “fatores não-materiais”, tais como companheirismo,
famílias harmoniosas, relacionamentos amorosos, e uma sensação de se viver uma
vida significativa. Nós, enquanto seres humanos, temos fome não apenas por
alimento para o corpo, mas também para a alma”.
Este tema será discutido agora na Rio+20, é muito interessante
leiam esta matéria completa, vale a pena.
http://oglobo.globo.com/rio20/susan-andrews-embaixadora-da-felicidade-no-brasil-4838606
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