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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Felicidade Interna Bruta


Felicidade Interna Bruta (FIB) ou Gross National Happiness (GNH) é um conceito de desenvolvimento social criado em contrapartida ao Produto Interno Bruto (PIB).
O termo foi criado pelo Rei do Butão um pequeno país do Himalaia budista Jigme Singye Wangchuck, em 1972, em respostas as criticas que afirmavam que a economia do seu país crescia miseravelmente. Enquanto que os modelos tradicionais de desenvolvimento tem como objetivo primordial o crescimento econômico, o conceito do FIB baseia-se no principio que o verdadeiro desenvolvimento de uma sociedade humana surge quando o desenvolvimento espiritual e o desenvolvimento material são simultâneos, assim se complementando e reforçando mutuamente.
Os pilares do FIB são: Promoção de um desenvolvimento socio-económico sustentável e igualitário; Preservação e promoção dos valores culturais;Conservação do meio ambiente natural; Estabelecimento de uma boa governança.
Dra Susan Andrews é psicóloga e antropóloga formada pela Universidade de Harvard e Doutora em psicologia transpessoal pela Universidade Greenwich a americana fundadora e coordenadora da ecovila Parque Ecológico Visão futuro no interior de São Paulo, e coordenadora da FIB no Brasil.
“Na última década, um número cada vez maior de cientistas tem se esforçado para decifrar os segredos da felicidade. Uma nova disciplina tem sido recentemente desenvolvida, chamada de a “ciência da hedônica”. A palavra “hedônica” foi cunhada pelo psicólogo Daniel Kahneman, que ganhou o prêmio Nobel de Economia em 2002. Esse termo denota a pesquisa científica quanto as fontes da felicidade humana. De acordo com esses estudos, até um certo nível de riqueza, o sucesso material de fato traz mais felicidade. Por exemplo, quando uma pessoa progride de um estado de absoluta pobreza e miséria até o atendimento das suas necessidades de sobrevivência, e desse nível de sobrevivência até uma vida confortável, e depois de uma vida confortável até um certo grau de luxo, sua felicidade de fato aumenta. Contudo, após um certo ponto, mais bens materiais não trazem mais satisfação. O que importa a esta altura são os chamados “fatores não-materiais”, tais como companheirismo, famílias harmoniosas, relacionamentos amorosos, e uma sensação de se viver uma vida significativa. Nós, enquanto seres humanos, temos fome não apenas por alimento para o corpo, mas também para a alma”.
Este tema será discutido agora na Rio+20, é muito interessante leiam esta matéria completa, vale a pena.
http://oglobo.globo.com/rio20/susan-andrews-embaixadora-da-felicidade-no-brasil-4838606

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